Um dos mais tradicionais espaços de aprendizagem da capital paraense, a Escola Estadual Magalhães Barata teve sua banda marcial reconhecida como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Município de Belém. A proposição, de autoria da vereadora Enfermeira Nazaré, foi sancionada pelo prefeito Edmilson Rodrigues e transformada na Lei nº 9.744, de 06 de abril de 2022, passando a fazer parte da Legislação Municipal.
O grupo de fanfarra é composto por estudantes da escola e, atualmente, vem sendo coordenado pelos ex-alunos, Pedro Brabo, Rubens Santos, Manoel Baia e Heronilson Medeiros. A equipe que gerencia a banda afirma estar muito feliz em fazer parte dessa história, trabalhando pela musicalização de jovens e que valorizam o empenho de todas as pessoas que contribuíram e continuam dando relevância ao projeto desenvolvido no “Magalhães Barata”.
Para o diretor da escola, Jerônimo Bahia, o interesse em reconhecer a banda nesse nível surgiu após suas tradicionais apresentações nos desfiles escolares na Semana da Pátria. “Os ex-alunos, que foram do grupo musical, até hoje continuam levando a paixão por esse projeto e também tiveram grande envolvimento para esse reconhecimento. Tudo isso só foi possível depois de muitas conversas, coletâneas, vídeos, até que fomos condecorados pela Câmara Municipal e Prefeitura de Belém”.
Ainda segundo o dirigente, a comunidade escolar se sente muito honrada pelo reconhecimento. “Essa conquista é fruto de um trabalho árduo e comprometido de alunos e ex-alunos que já perdura há vários anos. Durante todo esse tempo, a Banda da Escola Estadual Magalhães Barata sempre participou de grande concursos estaduais e municipais no estado do Pará e, além de ter muitas vitórias, ajudamos a transformar a vida de muitos jovens, tendo em vista a vulnerabilidade dos bairros adjacentes, mas a escola rompeu seus muros e sempre trabalhou para aproximar alunos e a comunidade”, complementou.
A gestora da 4ª Unidade Seduc na Escola (USE), Andréa Libório, destacou que a banda desta escola já era considerada histórica. “Parabenizo o diretor Jerônimo Bahia, que junto com a comunidade escolar, constituiu um documento que ao ser acolhido pela Câmara Municipal de Belém, a instituíram como patrimônio imaterial, algo que representa um marco no cenário das escolas da rede pública estadual, que acreditam na música como elemento de transformação de cada indivíduo e da sociedade em geral”, ressaltou.
Texto em colaboração com Yasmin Seraphico (Ascom/Seduc)