Evento aconteceu no Ginásio de Esportes da Secretaria de Educação do Estado, na Várzea, e contou com a participação de 68 orquestras
Após passar pelos municípios de Vicência, Petrolina, Serra Talhada e Altinho, chegou a vez de Recife participar da etapa classificatória para a XI Copa Pernambucana de Bandas e Fanfarras. A competição aconteceu em dois dias, 24 e 25 de agosto, no Ginásio de Esportes da Secretaria de Educação do Estado, na Várzea, e reuniu 68 bandas, que disputaram em oito categorias: Fanfarra Simples, Percussão Rudimentar, Percussão Sinfônica, Musical, Banda Show, Marcial Infanto juvenil, Marcial Juvenil e Marcial Master. As classificadas garantiram sua participação na semifinal, que acontecerá nos dias cinco e seis de outubro, no mesmo local.
Ao som de “Aquarela do Brasil”, a Escola Estadual Senador Novaes Filho trouxe ao centro do ginásio as aventuras de uma jovem estrangeira que viajou até o Brasil para conhecer suas paisagens. Durante a encenação, a turista conhece vários pontos turísticos do País, como o Corcovado, no Rio de Janeiro, e a praia de Porto de Galinhas, em Pernambuco. A escola, que foi campeã da X Copa Pernambucana de Bandas e Fanfarras, ficou em primeiro lugar na fase eliminatória na categoria Percussão Sinfônica.
“É muito gratificante participar mais uma vez da copa e ver o esforço de cada estudante. Ver a dedicação de cada um deles durante os ensaios e ver a satisfação de estar ali fazendo o que eles gostam é muito bom. A gente fica muito feliz”, destacou o maestro da banda Ivison Menezes.
Arquibancadas lotadas, gritos de guerra e muita alegria, foram elementos suficientes para impulsionar a empolgação da estudante Shayane Júlia, de 16 anos. Representando a banda da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ginásio Pernambucano Cabugá, a jovem ganhou medalha de ouro como melhor baliza na categoria Marcial Juvenil. “Essa premiação é fruto de muito trabalho e muita dedicação. Eu treinei bastante e ver todo meu esforço sendo reconhecido aqui não tem preço”, externou.
De acordo com o coordenador de Bandas e Fanfarras da Secretaria de Educação e Esportes do Estado, Waldenilson Cunha, um dos principais objetivos de fomentar o estudante a participar de uma banda é o ensino técnico artístico. “O grande trunfo desse evento é você primeiro ocupar o aluno pós-aula. Depois é que muitos deles se tornam profissionais, na área de música ou dança. A gente tem várias ex-balizas que fizeram dança na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e as orquestras que tocam no carnaval de Olinda e Recife são formadas basicamente por eles”, declarou.