Quer trabalhar com música de um jeito diferente? Veja como a musicoterapia pode ser exatamente o que você estava procurando.
Quando falamos sobre música da perspectiva profissional, normalmente pensamos em atividades com uma conexão direta com a música, instrumentista, maestro, etc., mas existem muitas outras atividades, onde a música aparece de forma mais indireta e a musicoterapia é uma delas. Nesse texto você vai conhecer um pouco dessa profissão a partir da entrevista que o musicoterapeuta Lucas Gabriele deu ao “Em frente. Marche!”, um podcast semanal sobre o universo das fanfarras e bandas marciais, feito em parceria com o Planeta Bandas.
Se você é músico ou apreciador de música, provavelmente já sentiu e sabe do que a música é capaz, principalmente emocionalmente falando. Afinal, alguns definem música como a expressão de sentimentos por meio de sons. Diante disso, não é difícil acreditar que a música tenha de fato poderes terapêuticos. E é sobre essa premissa que a musicoterapia se baseia: utilizar a música como instrumento para melhorar a qualidade de vida de pacientes com os mais diferentes tipos de transtornos, patologias e deficiências. O sucesso desses tratamentos é tão grande, que o SUS oferece este tipo de atendimento gratuitamente.
Como o Lucas nos contou no podcast, a musicoterapia passou a ser desenvolvida após o final da Segunda Guerra Mundial, justamente para tratar soldados traumatizados com a guerra ou que precisavam de algum tipo de reabilitação. Desde então, a adoção da musicoterapia vem crescendo e se associando a outras áreas da saúde. Isso demanda, naturalmente, uma capacitação bastante específica para atuação nessa área.
Embora possa-se imaginar que o conhecimento em música é indispensável para se trabalhar com musicoterapia, a verdade é que saber o que fazer com a música é bem mais importante. Como o Lucas comentou e recomendou no podcast, o conhecimento aprofundado em música é, na verdade, um grande diferencial, uma competência desejável para ser um bom musicoterapeuta. O indispensável mesmo é fazer uma graduação na área, normalmente com duração de quatro anos. Assim como a popularidade da musicoterapia, o mercado de trabalho na área também vem crescendo, principalmente com a adoção da musicoterapia em áreas como a educação, terapia laboral, além é claro da área da saúde.
Gostou de conhecer um pouco a musicoterapia? Ouça o episódio nº11 do Em frente. Marche! para ter acesso a conversa completa com o musicoterapeuta Lucas Gabriele.